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quarta-feira, junho 14, 2006

Feriados: um prazer efémero

Feriados. Poder dormir até meio da manhã (ou será exagero?), sair à noite na véspera, ficar acordada até mais tarde, às vezes sem nada de útil para fazer, ou simplesmente não fazer nada o dia todo.
Porém, mesmo que seja um dia sem muita utilidade,a verdade é que um feriadozinho sabe sempre bem, principalmente se calhar numa sexta ou numa segunda em que a semana de aulas acaba mais cedo ou começa mais tarde.
Contudo, apesar de eu adorar feriados como a maioria das pesooas de quinze anos neste país (ou talvez no mundo, quem sabe?) e até desejar, por vezes, que as aulas acabassem à quinta, noutro dia, já não me lembro em que circunstâncias e nem sei porquê nem porque não, pus-me a pensar como seria quando deixasse de trabalhar. Ainda nem tive o meu primeiro emprego e já me pus a pensar no dia em que o trabalho acabar.
Adiante, não liguem a esta minha tendência natural de me adiantar e precipitar em relação à maioria das coisas à minha volta. Já pensaram no dia em que deixarmos de trabalhar? Os feriados perdem quase todo o sentido. Perdem aquele sabor especial de algo porque esperamos há algum tempo e que, por muito insignificante que seja, nos permite quebrar com a rotina e libertar o stress acumulado.
Quando deixarmos de trabalhar e nos tornarmos seres menos ocupados e activos na sociedade, o feriado é só mais um dia igual a tantos outros que chega por uma razão qualquer: ou em homenagem a alguém importante que nos deixou algo de útil ou por um facto histórico que possa ter marcado, de certo modo, o crescimento do país e do mundo.
Quando essa altura chegar a vida terá outro sabor. E é com este pensamento, ou com o medo de me tornar inútil e de nem sequer me aperceber dos feriados, que hoje acordo com mais vontade de ir para a escola e de estudar para ter a certeza de que os feriados continuarão a fazer sentido por muitos mais anos...
No entanto, não pensem que dispenso estas férias que estão mesmo quase, quase a chegar!
Marta Portocarrero

2 Comments:

  • Pois é Marta,
    ainda no outro dia estive a falar disso com a Márcia. Nao de deixarms d trabalhar e dos feriados perderem aquele gostosissimo sabor mas d qnd xegar aquela idade qm q a nossa vida torna.se numa rotina e nos em vez de ficarmos a espera daquele feriadosinho vamos estar sempre a espera daquele dia da semana, ou talvez do mes, em que os nossos filhos nos vem visitar a trazem os nosso queridos netos. e nos vamo.ns por a lembrar d qnd tinhamos a idade deles...
    isto se tivermos memoria. xD

    ms chega de falar d tristezas pq isto tb n e meu habito, o meu lema e viver o presente. e qnt ao futuro,
    nao te preocupes pq eu n vou deixar q a tua vida s torne uma monotonia ! no q dependr d mim vai sr borga tds os dias e noites! :P

    lol
    e pronto, a primeirissima a comentar fui eu ( o dia d hj ja nao foi inutil :P ).
    Beijo !

    By Anonymous Anónimo, at 6:04 da manhã  

  • Realmente, é verdade...e assustador.
    Adoro esse teu dom de conseguir dizer tudo, sempre com as melhores palavras. Chegas sempre ao ponto certo, através do melhor caminho.
    Adoro-te, minha estrela *)
    beijão

    By Blogger Margarida, at 2:10 da tarde  

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